No geral, as biópsias são simples de serem realizadas e não dependem de internação do paciente. Apenas em alguns casos, o médico indica que haja hospitalização para que o exame seja realizado. O médico deve escolher a melhor área de lesão, a extensão correta de coleta e o material a ser colhido na biópsia.
O material colhido deve ser conservado em uma solução de formol e enviado a um laboratório de patologia, para avaliação e emissão de um laudo concreto sobre os possíveis problemas de saúde do paciente. No caso de tecidos, o médico tira fatias microscópicas deles para tingi-las em materiais especiais e fixá-las em uma placa de vidro, para que possam ser examinadas em um microscópio.
Os prazos para que os laudos sejam produzidos variam de acordo com o tipo de lesão, material a ser analisado e procedimentos técnicos adotados para a análise. O prazo médio varia entre 7 e 14 dias, podendo demorar até um mês em exames mais sofisticados.
Nas biópsias realizadas durante uma cirurgia, o cirurgião costuma fazer um resultado provisório durante o ato cirúrgico, para orientar no prosseguimento da cirurgia, mas o resultado definitivo só é conseguido depois de alguns dias.
As biópsias podem ser orientadas por imagens de ultrassonografia, radiografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, procedimentos que ajudam a determinar o local exato onde o material será colhido.