Consulta médica
com fonoaudiólogo

O que é fonoaudiologia?

Quando a maioria das pessoas pensa sobre fonoaudiólogos, provavelmente imagina alguém que teste a audição e ajuste os aparelhos auditivos. E embora seja verdade que eles podem ajudar com essas questões, os conhecimentos desses profissionais, bem como os serviços que prestam aos pacientes, são muito mais amplos.

A fonoaudiologia é a especialização médica que trata da audição (do equilíbrio e de distúrbios relacionados), fala e voz. Os fonoaudiólogos são profissionais qualificados para avaliar, diagnosticar e tratar uma ampla gama de desordens.

Dessa forma, o trabalho do fonoaudiólogo envolve diagnosticar irregularidades e condições, bem como criar planos de tratamento e acompanhar o progresso de seus pacientes. Se você tem interesse em conhecer mais sobre a área, continue lendo, vamos falar sobre tudo que há para saber sobre o trabalho do fonoaudiólogo e sobre como identificar o momento de procurar ajuda profissional.

Convênios aceitos pela clínica

Quais doenças são tratadas por esse profissional?

Muitos distúrbios podem afetar a audição de crianças e adultos. Ao descrever a perda auditiva, geralmente observam-se três categorias: tipo de perda auditiva, grau de perda auditiva e configuração de perda auditiva. Com as crianças, é especialmente importante diagnosticar e tratar uma perda auditiva o mais cedo possível. Isso limita o potencial impacto na aprendizagem e no desenvolvimento. A perda auditiva também pode afetar a qualidade de vida dos adultos, pois, se não gerenciada, traz prejuízos ao emprego, à educação e ao bem-estar geral.

O fonoaudiólogo ajuda os pacientes a escolherem, quando necessário, o melhor tipo de tecnologia de assistência (implante, aparelho, etc.). Ele pode indicar, por exemplo, um implante coclear, dispositivo que fornece estimulação elétrica direta ao nervo auditivo na orelha interna. Esse implante é indicado para crianças e adultos com perda auditiva grave ou profunda, e que não pode ser ajudada com aparelhos auditivos.

Quando o equilíbrio está comprometido, as pessoas tendem a se sentir instáveis e desorientadas. É ainda possível que os pacientes sintam visão turva, vertigem (sensação que a sala está girando) e dificuldade em caminhar. Às vezes, náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza, alterações na frequência cardíaca e pressão arterial, medo e ansiedade acompanham os problemas de tonturas e equilíbrio. A vertigem, por sinal, é uma das queixas mais comuns: afeta de 20% a 30% da população em geral. A tontura pode ser associada a uma variedade de condições, tais como: infecções virais ou bacterianas, objetos estranhos no canal auditivo, uma fístula (furo) na orelha interna, distúrbios visuais, entre outras.

Algumas crianças podem apresentar dificuldades para começar a falar, principalmente quando são portadoras de síndromes ou desordens do espectro autista. Crianças que, aos dois anos, não conseguem formar frases curtas, devem ser consideradas para uma avaliação fonoaudióloga.

Pessoas com dislexia, distúrbios em fonemas específicos, etc., devem procurar a ajuda desse profissional. A dislexia é uma deficiência de aprendizagem que envolve dificuldades em adquirir e processar linguagem. Normalmente, é manifestada por falta de proficiência em leitura, ortografia e escrita.

Existem vários tipos de distúrbios articulatórios. Talvez o mais famoso seja o exemplo do personagem Cebolinha, que troca o R pelo L, mas existem vários outros. Não existe um padrão para as trocas de letras e a produção de sons também pode ser distorcida. O mais indicado é que esses distúrbios sejam tratados ainda na infância. Vale ressaltar que adultos também podem apresentar distúrbios articulatórios, seja por falhas não corrigidas na infância, decorrente de acidentes, ou devido a doenças neurológicas.

A gagueira afeta a fluência do discurso. Começa durante a infância e, em alguns casos, dura toda a vida. A desordem é caracterizada por interrupções na produção de sons da fala, também chamadas de disfluências. A maioria das pessoas produz pequenas disfluências de tempos em tempos. Por exemplo: algumas palavras são repetidas e outras são precedidas por “uns” e “e”. Essas disfluências não são, necessariamente, um problema. No entanto, podem impedir a comunicação quando uma pessoa produz muitas delas. Lembrando que é normal crianças apresentarem dificuldade para falar algumas palavras mais complicadas ou terem um pouco de gagueira entre os três primeiros anos de vida. Essa gagueira é chamada de gagueira do desenvolvimento e faz parte do processo de aprendizagem. Mas, quando a gagueira é muito frequente ou persiste em idades mais avançadas, pode se tornar um problema.

Todos nós experimentamos momentos em que a voz está rouca ou quando o som parece não sair. Resfriados, alergias, bronquite, exposição, etc., podem resultar em perda de voz. Em algumas questões específicas, um fonoaudiólogo pode ajudar. A atuação no que diz respeito à voz envolve a adequação dos pacientes aos padrões de voz falada e cantada em casos sem nenhum tipo de relação clínica. Os fonoaudiólogos podem ajudar, ainda, pessoas que possuem alterações vocais decorrentes de nódulos, calos, cistos, etc.

Os nódulos das cordas vocais são benignos (não cancerosos) e causados pelo abuso vocal. Ao longo do tempo, o abuso repetido dos cabos vocais resulta em manchas suaves e inchadas nas cordas. Esses pontos se desenvolvem formando nódulos, que se tornarão maiores e mais rígidos quanto maior for o abuso vocal. Já os pólipos podem assumir várias formas. Às vezes, são causados por abuso vocal e aparecem como um inchaço muito semelhante a um nódulo. A maioria dos pólipos é maior do que os nódulos.

Cuide da sua voz hoje!

Quando procurar um fonoaudiologo?

  • Se sofre com rouquidão constante
  • Se apresenta dificuldade para engolir
  • Se apresenta alguns dos sintomas e condições anteriormente listados
TOP