Consulta médica
com psicopedagogo

O que é psicopedagogia?

O psicopedagogo é o profissional que estuda os processos de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos.

A psicopedagogia faz parte da área do conhecimento que estuda como as pessoas constroem o conhecimento. Ela busca decifrar como ocorre o processo de construção, identificando os pontos que possam, porventura, travar essa aprendizagem. O intuito é atuar de maneira preventiva para evitar problemas e, ainda, propiciar estratégias e ferramentas que possibilitem facilitar esse aprendizado.

Trata-se de uma profissão que busca na psicologia, psicanálise, psicolinguística, neurologia, psicomotricidade, fonoaudiologia, psiquiatria, dentre outras áreas, o conhecimento necessário para aprender como se dá o processo de aprendizagem dos indivíduos.
A psicopedagogia não é a fusão da pedagogia com a psicologia, pois vai além dos conhecimentos específicos de ambas as áreas. Atualmente, divide-se em psicopedagogia clínica e psicopedagogia institucional. A seguir, vamos detalhar esta área para que você a conheça e tire suas dúvidas.

Convênios aceitos pela clínica

Quais doenças são tratadas por esse profissional?

A dislexia é um distúrbio genético e neurobiológico que não deve ser associado à preguiça nem à falta de atenção ou má alfabetização. Ela é causada por uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras, que, por sua vez, pode comprometer a escrita.
Os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno. A pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam.

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o diagnóstico neuropsiquiátrico usado para nomear um comportamento de desatenção que pode ou não ter histórico de hiperatividade física ou mental excessivo como elemento.
Pode ser notado predominantemente em crianças e adolescentes. Em adultos, só foi constatada a TDAH a partir dos anos 1990. Acredita-se que os sintomas desapareçam na medida em que os indivíduos chegam à idade adulta, havendo poucos casos de prevalência, principalmente da hiperatividade, nessa parcela da população.

O distúrbio do déficit de atenção (DDA) é o resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas com DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui em vez de aumentar, como acontece com os sujeitos do grupo de controle de cérebros normais.
As pessoas que sofrem de DDA apresentam muitos sintomas, como fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade. Contudo, apenas a metade das pessoas com DDA são hiperativas, têm problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento.

A discalculia é causada por uma má formação neurológica e provoca dificuldade em aprender tudo o que está relacionado a números, como as operações matemáticas.
Provoca também dificuldade em entender os conceitos e a aplicação da matemática, como seguir sequências; classificar números etc.
É importante esclarecer que a discalculia não é causada por má escolarização, deficiência mental, déficits visuais ou auditivos. Também não tem qualquer ligação com níveis de QI.

A dislalia é um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas.
Um exemplo é o Cebolinha, personagem de Maurício de Sousa, conhecido por trocar a letra R por L. As trocas mais comuns são:

• P por B;
• F por V;
• T por D;
• R por L;
• F por S;
• J por Z;
• X por S.

É a dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita, causando transtorno na aprendizagem da ortografia, gramática e redação. Caracteriza-se pelo traçado incorreto da letra, lentidão, alteração no espaço e falta de clareza na escrita.
Muitas pessoas também se queixam de dores nas mãos ou nos braços, pois fazem força para escrever.
A pessoa que sofre de disortografia tende a escrever textos curtos, tem dificuldade no uso de coordenação e subordinação das orações, dificuldade em perceber os sinais de pontuação e falta de vontade para escrever.

Cuide de você hoje!

Quando procurar um psicopedagogo?

  • Se apresentam dificuldades de aprendizagem na etapa de alfabetização (na leitura, escrita e cálculo)
  • Crianças com alterações neurológicas
  • Síndromes genéticas
  • Transtornos psiquiátricos
  • Se apresenta patologias que interferem na aprendizagem
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