Esse exame é um método de diagnóstico neurofisiológico usado para diagnosticar doenças de nervos periféricos, plexos, raízes, neurônios motores espinhais, além de músculos e junções neuromusculares.
O procedimento é realizado com um eletrodo de agulha descartável e de uso único, inserido na pele do paciente até o músculo. É possível causar pequenos sangramentos e hematomas, porém sem causar nenhum risco à saúde do examinado.
Verifique se o pedido do médico informa a região que será examinada, que poderá ser:
Membro superior direito;
Membro superior esquerdo;
Membro inferior direito;
Membro inferior esquerdo.
É comum a análise ser feita em ambos os lados, para efeitos de comparação, o que torna o diagnóstico mais assertivo.
É importante que no dia do exame o paciente esteja bem alimentado e procure usar roupas folgadas e de fácil remoção. É bom evitar calças jeans, por exemplo. Não se deve fazer uso de cremes, óleos, pomadas ou outros tipos de cosméticos nas partes que serão examinadas. É pedido que o paciente chegue com pelo menos 30 minutos de antecedência ao consultório.
Geralmente, durante o exame, são estudados entre 4 e 6 músculos por extremidade. O procedimento é bastante laborioso, bem detalhista e usa o eletroneuromiógrafo como aparelho específico para verificar a velocidade de condução elétrica e o estado das unidades motoras.
Tecnicamente, durante a eletroneuromiografia, é recomendado que seja feita a análise dos dois membros simétricos ou dos quatro membros, o que pode ser potencializado com outros segmentos ou técnicas pouco convencionais, a depender do quadro clínico do paciente.